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Os termos "diallektes" e "aesymnetes" existiam na Grécia Antiga como posições tirânicas. Um aesymnetes ou diallektes foi escolhido por um grupo de pessoas ou de alguma forma por toda a população a fim de superar os tempos difíceis de uma polis (cidade-estado).
Mas eu me pergunto, havia alguma diferença entre essas duas posições ou eram idênticas? Procurei, mas não encontrei nada.
Conforme solicitado, edite; Eu pesquisei no google, stackexchange e quora. Francamente, não consegui encontrar nada, além de que as pessoas me parecem usar esses termos de forma intercambiável, então me perguntei se há uma diferença ou não.
A diferença entre esses termos parece ser, na prática, em grande parte de semântica, e há pouca discussão nas fontes contemporâneas sobre a diferença entre eles. Algumas fontes têm diallektes e aesymnetes como sinônimos. Por exemplo, a Wikipedia (traduzida para o alemão) sobre aesymnetes afirma:
Um Aisymnet (grego antigo αἰσυμνητήρ aisymnetér, também Diallaktes διαλλακτής) foi originalmente um "árbitro" na Grécia antiga dos séculos VII e VI AC.
A página de aesymnetes em inglês, porém, não faz menção a diallaktes:
Aesymnetes (grego: αἰσυμνήτης, de αἶσα, aisa, uma "porção justa", daí "uma pessoa que dá a cada um sua porção justa") era o nome de um antigo cargo eleito grego semelhante a, e às vezes indistinguível de, tirano.
Aristóteles definiu aesymnetes como 'um tirano eleito' e aplicou o termo a Pittacus, um general de Mitilene que ocupou o cargo por dez anos e então renunciou. Michael Grant, em A ascensão dos gregos, define aesymnetes como 'árbitro' ou 'árbitro', enquanto J.B. Bury também atribui 'legislador' ao termo.
A definição mais comumente fornecida para diallaktes é 'mediador' ou às vezes 'árbitro' (embora o último seja dado no contexto da diplomacia entre estados gregos). Diallaktes é mais comumente usado quando se refere a Sólon de Atenas, e este foi o termo que Aristóteles e Plutarco usaram para ele. O próprio Sólon recusou o papel de tirano, mas tanto ele quanto Pittacus foram escolhidos para resolver as diferenças entre facções opostas em suas respectivas cidades e ambos desistiram de seus papéis voluntariamente.
Uma possível diferença, porém, surge em Plutarco, onde está implícito que, inicialmente, a posição de Sólon de diallaktes não incluiu o poder de revisar as leis ou a constituição; esses poderes só foram dados a ele mais tarde. Assim, é possível que a posição de diallaktes não era tão abrangente em termos de poder quanto o de aesymnetes, caso em que pode-se argumentar que, embora Solon tenha começado como um diallaktes, ele acabou como um aesymnetes.
Deve-se notar que a palavra 'tirano' não tinha necessariamente conotações negativas para os gregos antigos até o final do século VI - um tirano podia ser bom ou mau, dependendo de como ele usava seu poder.
Outras fontes:
J. H. Blok e A. P. M. H. Lardinois (eds), Solon of Athens
Victor Ehrenberg, de Sólon a Sócrates
Kelcy Shannon Sagstetter, Solon de Atenas: O Homem, o Mito, o Tirano? (dissertação)
Anna-Lena Svensson-McCarthy, O Direito Internacional dos Direitos Humanos e Estados de Exceção